O quintal
- Clube da Bolacha
- 1 de set. de 2020
- 1 min de leitura
(Gênero textual: crônica)
Da janela do meu quarto consigo ver os fundos da casa. Neste local é possível ver algumas árvores frutíferas, que com o decorrer da passagem das estações do ano modificam as características do ambiente.
Os primeiros raios de sol surgem nesse lugar que é cenário de muitas brincadeiras, minhas e dos meus irmãos, e tarefas domésticas, como estender roupa, recolher roupa, lavar carro, secar carro, lavar bicicleta, secar bicicleta... e nesse lava e seca é possível observar que a piscina plástica que tanto nos refrescou durante o verão, ficou esquecida e a água com que tanto brinquei evaporou na sua maior parte, ficando somente um espelho d'agua, lugar propicio e atual residência de dois sapinhos bem simpáticos.
Limoeiro, laranjeira, caquizeiro, bergamoteira, goiabeira, maracujazeiro e um pé, sem vergonha, de amora, que nasceu sem ser plantado, atraem muitos pássaros que alegram os ouvidos dos atentos às suas melodias e preenchem o cenário do pátio visto da janela do meu quarto.
Minhas descrições deste ambiente são as verdades que observo, mas com certeza se outros o fazerem poderão descordar da minha opinião, pois, talvez, não compartilhem das mesmas lembranças afetivas que tenho deste lugar. O que posso afirmar categoricamente é que o olhar de uma pessoa nunca será imparcial, pois ela, sempre será influenciada por suas experiências de vida!

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